sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Efeitos

A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logotipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos fenômenos de massas. A profusão da propaganda na paisagem urbana pode ser considerada uma característica da cultura de massas pós-moderna.

Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais harmônica e esteticamente agradável ao usuário.

Efeitos

O lixo propriamente dito também é considerado um elemento de desconforto visual que contribui para a sensação de mal-estar urbano.
O lixo propriamente dito também é considerado um elemento de desconforto visual que contribui para a sensação de mal-estar urbano.

A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logotipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos fenômenos de massas. A profusão da propaganda na paisagem urbana pode ser considerada uma característica da cultura de massas pós-moderna.

Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais harmônica e esteticamente agradável ao usuário.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Prejuízos

Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em vias públicas de intenso tráfego, é que pode concorrer para acidentes automobilísticos. Muitos países possuem legislações específicas para controle de sinalizações em diversas categorias de vias. Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos não se restringem à questão material mas atingiriam também a saúde mental dos usuários, na medida em que sobrecarregaria o indivíduo de informações desnecessárias.

Conceito de poluição visual

Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.

Outra poluições visuais
Apesar de ser considerada por alguns como uma expressão artística, o grafite pode contribuir para a degradação visual de área da cidade.
Apesar de ser considerada por alguns como uma expressão artística, o grafite pode contribuir para a degradação visual de área da cidade.

Também é considerada poluição visual algumas atuaçães humanas sem estar necessáriamente ligada a publicidade tais como o grafite, pixações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos. [1]

Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição: do ar, das águas e a luminosa, principalmente com esta última.

Exemplos de poluição visual.

- Lixo
- Anúncios, cartazes
- Pichações
- Fios elétricos

Poluição visual aumenta na Washington Soares

Não há necessidade de andar um quilômetro pela Avenida Washington Soares para comprovar a poluição sonora e visual na via. Em apenas um único quarteirão, existem 24 outdoors. Só do viaduto da Avenida ao Fórum Clóvis Beviláqua são 79. No local, os terrenos baldios são os principais focos das propagandas. Entretanto, de acordo com a coordenadora da Comissão de Combate à Poluição Visual da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), Maria Luíza Viana, o problema na via era ainda pior. Há poucos dias, foram retirados os outdoors afixados no terreno da Academia da Polícia Militar. “Eles comungaram com a lei e é necessário destacar essa ação para servir de incentivo”. Atualmente, a Semam enfrenta uma questão judicial junto às 13 empresas regularizadas para a confecção dos outdoors. Diante da pressão do órgão para a regularização das propagandas, elas entraram com liminares alegando que a fiscalização é de responsabilidade das Secretarias Executivas Regionais (SERs). Enquanto isso, a comissão está retirando os outdoors irregulares em áreas de preservação ambiental e logradouros públicos. Até o próximo dia 6, as empresas têm ordem para retirar 35 outdoors. Se não cumprirem, a Semam comandará a ação de retirada. Após as decisões judiciais, o órgão pretende trabalhar nos corredores. “Decidimos começar pela Avenida Washington Soares. Além de estar superlotada, ela agrega outdoors de todas as empresas”, diz Maria Luíza. Uma das regras da Lei N° 8221/98 esclarece a distância entre os outdoors: os grupos (de no máximo três) devem possuir uma distância mínima de 50 metros. Mas, na Washington Soares, há até seis outdoors próximos. A comissão, acrescenta Maria Luíza, está atuando por segmentos. O primeiro foi os postos de combustíveis. “Já temos um trabalho bem adiantando com os postos e os bancos. Agora iremos atuar nas farmácias, também bastante poluidoras”. A Avenida Gomes de Matos, no Montese, é um bom exemplo de poluição visual conseqüente dos pontos comerciais. Considerando apenas as placas maiores, são mais de cem. Segundo Maria Luíza, se os proprietários consultassem a lei antes de fixarem as placas iriam evitar problemas e diminuir a agressão para os olhos.