segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Poluição visual aumenta na Washington Soares

Não há necessidade de andar um quilômetro pela Avenida Washington Soares para comprovar a poluição sonora e visual na via. Em apenas um único quarteirão, existem 24 outdoors. Só do viaduto da Avenida ao Fórum Clóvis Beviláqua são 79. No local, os terrenos baldios são os principais focos das propagandas. Entretanto, de acordo com a coordenadora da Comissão de Combate à Poluição Visual da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), Maria Luíza Viana, o problema na via era ainda pior. Há poucos dias, foram retirados os outdoors afixados no terreno da Academia da Polícia Militar. “Eles comungaram com a lei e é necessário destacar essa ação para servir de incentivo”. Atualmente, a Semam enfrenta uma questão judicial junto às 13 empresas regularizadas para a confecção dos outdoors. Diante da pressão do órgão para a regularização das propagandas, elas entraram com liminares alegando que a fiscalização é de responsabilidade das Secretarias Executivas Regionais (SERs). Enquanto isso, a comissão está retirando os outdoors irregulares em áreas de preservação ambiental e logradouros públicos. Até o próximo dia 6, as empresas têm ordem para retirar 35 outdoors. Se não cumprirem, a Semam comandará a ação de retirada. Após as decisões judiciais, o órgão pretende trabalhar nos corredores. “Decidimos começar pela Avenida Washington Soares. Além de estar superlotada, ela agrega outdoors de todas as empresas”, diz Maria Luíza. Uma das regras da Lei N° 8221/98 esclarece a distância entre os outdoors: os grupos (de no máximo três) devem possuir uma distância mínima de 50 metros. Mas, na Washington Soares, há até seis outdoors próximos. A comissão, acrescenta Maria Luíza, está atuando por segmentos. O primeiro foi os postos de combustíveis. “Já temos um trabalho bem adiantando com os postos e os bancos. Agora iremos atuar nas farmácias, também bastante poluidoras”. A Avenida Gomes de Matos, no Montese, é um bom exemplo de poluição visual conseqüente dos pontos comerciais. Considerando apenas as placas maiores, são mais de cem. Segundo Maria Luíza, se os proprietários consultassem a lei antes de fixarem as placas iriam evitar problemas e diminuir a agressão para os olhos.

Um comentário:

Júlia Camargo disse...

temos que mudar a situação, poluição visual, além de piorar a visão que temos, faz mal psicologicamente pras pessoas. temos que lutar todos juntos contra esse tipo de poluição. a matéria ficou muito legal, espero que as pessoas fiquem ligadas !

:*